Com a competitividade do futebol moderno, até as lesões mudaram de característica. Antigamente, as principais lesões eram provenientes de faltas ou choques entre dois jogadores. Atualmente esses traumas estão altamente relacionados a movimentos de rotação e explosão muscular.
Uma análise feita em prontuários médicos de oito times com atletas profissionais, ortopedistas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) observaram que as contusões representavam somente 24% da soma total, enquanto lesões musculares, torções e tendinites somaram cerca de 70% das lesões totais.
As principais áreas do corpo atingidas em uma partida de futebol, fazem parte dos membros inferiores como tornozelo, perna e joelho. Além de ter um acompanhamento específico dentro do clube atendendo às necessidades físicas de cada atleta, observando desgastes ósseos e musculares, é indispensável que o atleta tenha um condicionamento físico de altíssimo nível incluindo alongamentos e aquecimentos antes de treinos e jogos.
O uso dos chamados equipamentos de proteção, como caneleira, tornozeleira e bermudas térmicas também ajudam a prevenir os traumas musculares. Em caso de dores e desconforto, é imprescindível comunicar o médico ortopedista do clube para o tratamento imediato,